segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

UM ENSINAMENTO DE BRECHT

Nós os seres humanos,que temos alegrias e tristezas,que ama-mos e odiamos,que somos ao mesmo tempo ignorantes e sábios,nós que na nossa vida,conhecemos facilidades e também dificuldades,que temos opinião e que por vezes opinamos sobre tudo que conhecemos e muitas vezes também no que nos é desconhecido.
Todos nós e todos os dias somos confrontados pelos mais diversos pontos de vista dos nossos conterrâneos,sobre diversos problemas,sociais,políticos ou culturais do concelho e do País.
Como é que gente, boa, amiga e solidaria,esclarecida e por vezes minimamente informada,que se manifesta e dá opiniões,que nos deviam, deixar a todos nós perplexos nos deixa indiferentes ou até mesmo concordantes.
Isto vem a perposito do corte dos transportes a muitos dos utentes que isufríam desse direito!
Que é que nós ouvimos nas conversas de muitos campomairenses, é que esta medida injusta e lesiva que a todos vai atingir,desculpa-se porque haveria quem abusasse desse direito.
Mas em lugar de castigar quem abusava,tiram as credenciais a quem delas necessita e que muitas vezes não tem outra forma de acesso à saúde.
Outro argumento do mesmo teor é que existido centenas de milhares de trabalhadores desempregados,muitos deles jovens o que nos ocorre dizer a muitos de nós é que eles não querem é trabalhar porque quem quer trabalhar, arranja sempre trabalho.
Ou ainda desculpamos quem corta nos subsídios e congela as reformas, com o argumento que muitos recebem subsídios a que não tinham direito, ou que as reformas para muitos eram boas reformas.
No plano local existe um problema de difícil resolução,para o Poder Local direi até mais é impossível aos autarcas só por si terem solução por muita vontade empenho e dedicação que ponham,estou-me a referir ao Mártir Santo que no estado em que está a todos nos devia envergonhar,como é possível em pleno Século xx|,é um crime que ainda existam seres humanos que vivam nestas condições,como é o caso dos ciganos que ali residem e sobre isto todos nós temos opiniões e opinamos, eles não trabalham,praticam pequenos furtos,criam mau ambiente aos moradores seus vizinhos e dão uma imagem péssima de Campo Maior a quem nos visita e dizemos não têm direito a casas como se os ciganos onde vivem em lugar de barracas e canhoneiras ,vivessem em boas moradias,esta vergonhosa situação não devia existir no Portugal de Abril e termino com um ensinamento de Brecht ( Tu chamas inimigo àquele que tem fome e te rouba o último pedaço de pão; mas não saltas ao pescoço dos ladrões que jamais tiveram fome ).

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